Maior caminhão elétrico do mundo não gasta energia para recarregar
Maior caminhão elétrico do mundo não gasta energia para recarregar
Redação do Site Inovação Tecnológica - 09/05/2018
O caminhão elétrico não consome energia externa para recarregar as baterias. [Imagem: Andreas Sutter]
Caminhão elétrico
Embora você já encontre alguns carros elétricos para comprar nas concessionárias, fabricar caminhões elétricos tem sido mais problemático porque os motores saem caros demais e as baterias roubam espaço precioso das cargas.
Engenheiros suíços resolveram enfrentar esse problema de uma vez por todas e, para provar que caminhões também podem ser elétricos, eles decidiram construir logo o maior caminhão elétrico do mundo.
O resultado é um fora-de-estrada gigantesco, do tipo usado em mineração e construção civil, pesando 58 toneladas vazio, e capaz de carregar outras 65 toneladas de carga útil.
Energia regenerativa
As baterias são, obviamente, as maiores baterias já construídas para um veículo elétrico, pesando 4,5 toneladas, o equivalente a quatro automóveis de passeio.
A melhor notícia é que o eDumper não precisará parar para recarregar. Ele vai transportar calcário de uma área de mineração mais alta para uma usina de processamento mais baixa. Durante a descida, totalmente carregado, a energia regenerativa da frenagem será suficiente para carregar as baterias.
De acordo com os cálculos da equipe, a eletricidade gerada dessa maneira será suficiente para a jornada de retorno, com o caminhão vazio, até a área da mina. Assim, o caminhão elétrico ser tornará um veículo com consumo zero de energia - o balanço de energia exato do eDumper será aferido pela equipe durante os próximos meses.
Se os dados reais confirmarem as estimativas, o caminhão deverá transportar 300.000 toneladas de rocha nos próximos 10 anos, economizando 500.000 litros de diesel e evitando lançar 1.300 toneladas de CO2 na atmosfera.
O projeto do caminhão elétrico foi coordenado por engenheiros da Universidade de Berna e do laboratório EMPA, e a construção ficou a cargo de um grupo de sete empresas suíças, que partiram do chassi de um caminhão Komatsu HD 605-7.
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