Vídeo da NASA mostra quase 140 anos de mudanças de temperatura na Terra

Vídeo da NASA mostra quase 140 anos de mudanças de temperatura na Terra

Por Natasha Romanzoti, em 12.04.2018

É um fato inegável: estamos passando por um aquecimento global em uma escala que os seres humanos modernos ainda não haviam experimentado.
A compilação da agência espacial norte-americana abrange 140 anos de dados em apenas 36 segundos. São incluídas as temperaturas da superfície da Terra desde que os registros começaram, em 1880, até o ano de 2017.

Tendência esquentadinha

A NASA reuniu essas informações a partir de uma vasta rede de 6.300 estações meteorológicas, navios, boias e estações de pesquisa antárticas.
Com codificação de cores simples, o vídeo representa as tendências das médias globais de temperatura conforme elas se modificam em relação à média do meio do século XX, uma medida conhecida como anomalia de temperatura.
No século 19 e durante a metade do século 20, as temperaturas flutuavam mais tranquilamente no mapa – azul em algumas áreas, laranja e vermelho em outras, onde o clima era mais quente.
No entanto, uma grande mudança se inicia nos anos 1980, à medida que o mundo é lentamente dominado por regiões amarelas e laranjas, e cada vez mais áreas vermelhas aparecem.

O perigo na esquina

Os últimos cinco anos – 2013 a 2017 – são oficialmente os mais quentes registrados.
2017, o último ano de registro, é o segundo mais quente de todos esses 140 anos – escapou por um triz da tendência de subida constante, e a distinção de ano mais quente continuou com 2016.
Essa não é uma boa notícia, no entanto: 2017 ainda ganhou a distinção de se tornar o ano sem El Niño mais quente que experimentamos.
O último vídeo da NASA é uma versão atualizada do lançado ano passado. O gráfico deve ser reexibido constantemente até que a mensagem finalmente leve a alguma ação dos governos.
Apesar da evidência avassaladora de que a Terra está passando por mudanças climáticas, ainda há pessoas que insistem em ignorar esse fato e tudo o que precisamos fazer para pará-lo.
Alertas como este, no entanto, devem servir de motivação para reduzirmos nossas emissões de gases de efeito estufa e apostarmos mais em tecnologias de energia limpas, dentre outras políticas ambientais urgentemente necessárias. [ScienceAlert]

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