Pele eletrônica leva monitores de saúde ao próximo nível

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Pele eletrônica leva monitores de saúde ao próximo nível

Pele eletrônica levam monitores de saúde ao próximo nível
A imagem inferior é uma ampliação do circuito eletrônico embutido no polímero, visto na parte de cima enviando sinais para um celular. [Imagem: DGIST]
Monitor de saúde
As peles eletrônicas estão melhorando rapidamente.
Este protótipo já é capaz de monitorar a frequência cardíaca, a respiração, o movimento muscular, a taxa de transpiração e outros indicadores e transmitir tudo para um aplicativo no celular por meio de uma conexão sem fios.
Com o sucesso comercial dos aparelhos que fazem esse tipo de monitoramento, mas são muito maiores, Kyung-In Jang e John Rogers, da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, acreditam ter descoberto o primeiro nicho para viabilizar o uso prático dos seus circuitos eletrônicos flexíveis, que a equipe vem desenvolvendo há vários anos.
Esta nova versão faz todo o trabalho usando 50 componentes eletrônicos conectados por uma rede de 250 fios helicoidais incorporados em uma camada protetora de silicone. O conjunto todo, que recebe ainda uma camada adesiva para aderir à pele como se fosse um curativo - ou uma tatuagem eletrônica -, mede 3,80 centímetros de diâmetro.
Medicina à distância
Umas das vantagens da pele eletrônica é que o dispositivo dispensa as fitas que prendem os aparelhos atuais em volta do corpo, geralmente fortemente fixadas para que o aparelho permaneça em contato contínuo com a pele, com potencial para prejudicar a circulação sanguínea, principalmente dos esportistas, que representam o principal mercado desses monitores de saúde.
O sistema também não usa baterias, sendo alimentado por energia transmitida à distância.
"Combinando megadados e tecnologias de inteligência artificial, os biossensores sem fios poderão ser usados para desenvolver um sistema médico completo, que permita o acesso portátil à coleta, armazenamento e análise de sinais e informações de saúde.
"Nós vamos realizar estudos adicionais para o desenvolvimento de peles eletrônicas que possam servir de suporte para sistemas de telemedicina interativa e sistemas de tratamento para pacientes em áreas não cobertas por serviços médicos, como nas zonas rurais e em aldeias remotas nas montanhas," disse o professor Jang.

Bibliografia:

Self-assembled three dimensional network designs for soft electronics
Kyung-In Jang et al., John A. Rogers
Nature Communications
Vol.: 8, Article number: 15894
DOI: 10.1038/ncomms15894

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