Robô que joga badminton aumenta eficiência energética da indústria



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Robô que joga badminton aumenta eficiência energética da indústria

Redação do Site Inovação Tecnológica - 05/02/2013
Robô que joga badminton aumenta eficiência energética da indústria
O robô é um banco de provas para testar softwares projetados para otimizar a eficiência energética de equipamentos industriais. [Imagem: Wim Symens]
Banco de provas
Um robô que joga badminton pode parecer algo interessante para jogadores solitários.
Mas a criação do Dr. Wim Symens, do Centro de Tecnologia Mecatrônica Flanders, na Bélgica, não está para brincadeiras.
O robô é um banco de provas para testar softwares projetados para otimizar a eficiência energética de equipamentos industriais.
Sistemas mecatrônicos
Os equipamentos usados na automação industrial - essencialmente sistemas mecatrônicos - são controlados tanto por softwares quanto por circuitos eletrônicos dedicados.
Como é inviável parar as fábricas para fazer simulações que possam mostrar onde é maior o consumo de energia em cada situação, Symens projetou um robô que possui em escala menor todos os elementos de um sistema mecatrônico.
Usando-o como bancada de testes, a equipe desenvolveu um software capaz de analisar o sistema mecatrônico - o robô, conforme ele jogava badminton - e verificar todos os seus gargalos e todos os seus "vazamentos de energia".
O resultado da aplicação do software foi impressionante: "Nós conseguimos cortar o consumo de energia do robô jogador de badminton em 50%," conta o pesquisador.
Abordagem virtual para uso real
O primeiro teste em condições reais, feito em uma indústria fabricante de máquinas de costura, permitiu cortes de consumo nos equipamentos que variaram entre 10 e 15% - ao contrário do que ocorre no robô, nem sempre é possível substituir peças ou componentes na indústria.
Segundo Symens, no futuro o software poderá ser utilizado para máquinas ainda em fase de projeto, por meio de análises virtuais.
"Uma abordagem virtual é sempre preferível. Você pode até mesmo simular condições extravagantes, como velocidades excessivas ou temperaturas elevadas. Na vida real esses testes são muito caros," afirmou.



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